Programa - Festival Literário 2023
1 de Junho (Quinta feira)
18h00 - Sessão de abertura da VI edição do Festival Literário “Lamego, cidade Poema”
18h15 – Apresentação da Obra Coletiva “Amar ou Odiar, Ou Tudo ou Nada” – Homenagem Poética ao Escritor Fausto Guedes Teixeira - Obra poética escrita pelos alunos do Ensino secundário dos Agrupamentos Escolares de Lamego
18h30 – Conversas informais: João Tordo com José Pedro Leite
João Tordo nasceu em Lisboa em 1975. Venceu o Prémio Literário José Saramago 2009 com As Três Vidas, tendo sido finalista, com a mesma obra, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Publicou inúmeros romances e participou em diversas antologias. Foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011 e 2015), do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012, 2015, 2016), e do Prémio Literário Europeu em 2012. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, México, Argentina, Brasil, Uruguai, entre outros.
21h00 – O ano da Morte de Ricardo Reis (cinema comentado)
Escrito em 1984, por José Saramago, foi adaptado ao cinema por João Botelho. Fernando Pessoa, estabeleceu um gigantesco universo paralelo criando uma série de heterónimos. José Saramago, fez regressar o heterónimo Ricardo Reis a Portugal, ao fim de 16 anos de exílio no Brasil. 1936 é o ano de todos os perigos, do fascismo de Mussolini, do Nazismo de Hitler, da terrível guerra civil espanhola e do Estado Novo em Portugal, de Salazar. Fernando Pessoa, o criador, encontra Ricardo Reis, a criatura. Duas mulheres, Lídia e Marcenda são as paixões carnais e impossíveis de Ricardo Reis. Após a apresentação do filme segue-se uma tertúlia que junta o realizador João Botelho, em conversa com o escritor Alexandre Hoffmann
2 de Junho (Sexta Feira)
18h30 – Conversas informais: Francisca Camelo com Minês Castanheira e Tânia Fernandes
Nesta conversa as escritoras debatem a sua obra, o estado da literatura e o poder da mulher na arte de escrever poesia.
21h30 – Facas na Língua (concerto declamativo)
Facas na Língua reúne alguns dos textos mais inconformistas do séc. XX e XXI, como são exemplos a Ode Triunfal e Tabacaria de Álvaro de Campos ou já no Sec. XXI, O Pensamento Operário de João Habitualmente. Concebido e interpretado por Rui Spranger, junta-se para este Equinócio a improvisação ao Piano de Nuno Filipe, líder e compositor do projeto musical - Nuno and the End.
3 de Junho (sábado)
15h30 – Música para bebés– No sorriso da Lua
Inscrições limitadas a 25 crianças, com idades compreendidas entre o 1 e os 3 anos. Cada criança pode fazer-se acompanhar de ambos os pais.
17h30 - Fausto Guedes Teixeira por “Vitor Blue”
Apresentação do audiolivro baseado na Obra do escritor Fausto Guedes Teixeira
18h00 - Conversas informais: José Milhazes com Renato Filipe Cardoso
José Milhazes nasceu e cresceu na Póvoa de Varzim. Em 1977, foi estudar para a União Soviética. Licenciou-se em História da Rússia na Universidade Estatal de Moscovo (Lomonossov) e estabeleceu-se naquele país enquanto tradutor de obras literárias e políticas. Em 1989 começou a fazer trabalho jornalístico na TSF e depois noutros media portugueses. Em 2008, doutorou-se. Regressou a Portugal em 2015 com um conhecimento incomparável no panorama português sobre a sociedade, a política e a história russas. É autor de vasta obra publicada, da qual destacamos As Minhas Aventuras no País dos Sovietes (2017), Os Blumthal (2019) e A Mais Breve História da Rússia- Dos Eslavos a Putin (2022). Em 2013 foi distinguido com a Ordem do Mérito da República Portuguesa.
20h00 – Poesia servida à mesa – Jantar Poético
Nesta sessão inédita neste festival, a Confraria Gastronómica de Lamego junta-se ao Lamego Cidade Poema
para um jantar em que a Poesia é o prato principal
22h00 – Lavoisier (concerto)
Lavoisier é formado por Roberto Afonso e Patrícia Relvas, que nasce com a necessidade interior de criar um diálogo, onde a expressão musical é elevada ao seu expoente mais sensível. A estacia em Berlim entre 2009 e 2013, criou-lhes um novo olhar e, com a distância, chegou a inevitável “saudade”. Depois de consolidar conceptualmente o projeto na antropofagia adotada pelos tropicalistas brasileiros nos anos 70, o primeiro passo para a sua aproximação à música tradicional portuguesa teve origem no trabalho de recolha musical, levado a cabo por Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça. Foi através desses registos que se apaixonaram pelo canto do povo português e conheceram as suas maiores fontes de inspiração que são, afinal, as suas próprias raízes. E foi com esse espírito que começou a jornada de Lavoisier, rumo a uma maior perceção da essência musical, onde a dualidade liberdade/responsabilidade é inerente à célebre frase: “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma...”.
4 de junho (Domingo)
15h – Apresentação da obra vencedora do 1o Prémio Literário “Fausto Guedes Teixeira”
16h – Apresentação da Obra coletiva Lamego 2023 – Era Uma Vez
17h – Sessão de Encerramento